A Universidade Federal de Rondônia (Unir) está novamente em greve. Desta vez, professores, alunos e funcionários reivindicam melhores condições de trabalho. Entre tais reivindicações estão contratação de professores, conclusão imediata das obras em andamento, atualização de livros da biblioteca, melhoria de infra-estrutura básica como água, higiene e energia, segurança e muitas outras que, no momento, encontram-se em situação precária.
Os alunos e demais envolvidos no movimento foram às ruas com cartazes para tornar público o que está ocorrendo no interior do campus. Alunos e professores relatam as mazelas ocorridas na Universidade, o que é possível perceber a partir do depoimento de uma aluna da Unir, que comenta as condições da Universidade com as seguintes palavras: “A Universidade é precária, não tem papel higiênico, o laboratório de informática fica toda hora sem internet, a biblioteca é pré-histórica, os sistemas dos computadores não funcionam,sem contar que um calouro sofre muito, pois como ele vai achar um livro lá? A cantina, que é um serviço terceirizado pela Universidade, possui um serviço de baixíssima qualidade desde a comida até higiene. A noite, a Unir parece um cemitério de tão escuro, e isso é muito perigoso. Não tem nenhum sistema de segurança, qualquer um pode entrar qualquer hora e por qualquer lugar.”
E, além disso, alguns campi do interior, mesmo sofrendo represálias, também aderiram à greve pelos mesmos motivos citados acima. Isso tudo só nos mostra como a educação superior pública em nosso Estado é desvalorizada.
Alunas: Alessandra Pascoal e Ágatha Martins.
Alunas: Alessandra Pascoal e Ágatha Martins.
